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Brincapé com Tralha


O Brincapé com Tralha é um projeto desenvolvido pela APSI que tem como finalidade promover a brincadeira livre, através da transformação do recreio e dos espaços comunitários. 

Atualmente, vários especialistas reconhecem que as crianças estão, no geral, privadas de oportunidades de brincar livremente e que essa privação compromete a sua saúde mental e física. O facto de estarem especialmente privadas de brincar em ambientes inesperados, estimulantes, complexos e interativos afeta o seu desenvolvimento e o da comunidade onde estão inseridas. 

A imprevisibilidade e o risco controlado são o que torna a brincadeira livre e a atividade física tão fundamental nesta faixa etária. Ao brincar na rua, com “tralha”, a criança desenvolve capacidades sociais, psíquicas e físicas que a tornam mais capaz de se adaptar, relacionar e gerir emoções.  

Este projeto visa desenvolver contextos de brincadeira livre, e, para isso compromete-se a criar espaços onde as crianças podem dar asas à imaginação e criar as suas próprias dinâmicas. A presença de playworkers é essencial para gerir estes momentos e capacitar os adultos que acompanham o projeto. Só assim, é assegurado que eles desenvolvem as competências necessárias para que eles próprios, no futuro, sejam capazes de incentivar esta forma de brincar. 

Além da capacitação da comunidade para esta cultura lúdica, será feito um mapeamento de espaços verdes “amigos” das famílias e facilitar-se-ão as opções de mobilidade das crianças. No final, pretende-se que as famílias não só tenham uma melhor perceção do bairro onde vivem, como deem mais valor a espaços que proporcionam mais oportunidades de brincadeira.

Para garantir a sustentabilidade da mudança que se inicia nos recreios e se estende ao espaço público, serão deixados caixotes com Tralha, à responsabilidade dos adultos envolvidos e capacitados para promover brincadeiras com os materiais soltos. 

O objetivo é que as crianças sejam mais ativas, autónomas, felizes e integradas com os seus pares, dentro e fora da escola, o que pode contribuir para um maior interesse escolar e também para criar relações de vizinhança, que são redes de apoio informal fundamentais para uma vida saudável em comunidade, criando um ambiente seguro para crescer.

Publicado em julho de 2022

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